O Castelo de Malbork é o maior complexo de castelos góticos do mundo, com uma área aproximada de 21 hectares. É um complexo de três castelos, composto por um castelo baixo, um castelo médio e um castelo alto. É um dos maiores conjuntos preservados de arquitetura gótica do mundo. O nome original do castelo usado pela Ordem Teutônica era Marienburg, ou seja, Castelo de Maria.

O castelo está situado no norte da Polônia às margens do rio Nogat. De 1309 a 1457 Malbork foi a sede dos Grão-Mestres da Ordem Teutônica e a capital de um dos estados mais poderosos da Europa medieval, o estado do Cavaleiros Teutônicos.

O estado monástico dos cavaleiros teutônicos foi criado no século XIII por monges cavaleiros alemães, que lideraram cruzadas contra os prussianos e lituanos pagãos estabelecidos na costa sul do Báltico, bem como contra o Reino cristão da Polônia. O castelo é um grande testemunho material das cruzadas realizadas na Europa de Leste, da conversão violenta dos povos bálticos e da colonização dos seus territórios tribais.

Os preparativos para a construção começaram em 1278, quando a floresta foi desmatada e reunidos os materiais de construção (tijolos, madeira, pedras para as fundações). Foram utilizados 1.280.000 de tijolos para construir as primeiras muralhas defensivas e 3.200.000 para construir o próprio castelo.

Em 1457, durante a Guerra dos Treze anos, o castelo foi vendido ao rei polonês Casimiro IV Jagiello por 190.000 florins. A transação foi possível pois o castelo estava penhorado por dívidas.

No inverno de 1945, durante os combates pela cidade com o Exército Vermelho, o castelo foi transformado em ponto de resistência, o que provocou grande destruição. Os combates duraram até 9 de março de 1945. Algumas partes do castelo foram completamente destruídas.
No final da década de 1950 foi criada a Comissão Social para a Reconstrução do Castelo. Complexas obras de renovação ainda estão em andamento no castelo.

Após sua destruição durante a fase final da Segunda Guerra Mundial, o castelo foi reconstruído novamente. Em 1997 foi incluído na Lista do Património Cultural Mundial da UNESCO.