Antar, dobry kamień (pedra boa), święty kamień (pedra santa), złoto północy (ouro do norte), złoto Bałtyku (ouro do Báltico) são alguns dos nomes do âmbar no idioma polonês. Estima-se que na Polônia haja depósitos de mais de 2.200 toneladas dessa resina fóssil de origem vegetal.  Anualmente, entre 4 a 6 toneladas de âmbar são “extraídas” do mar Báltico. Segundo dados do Ministério da Economia, em 2012 a exportação de âmbar foi de aproximadamente 60 milhões de euros.

Assim como seu nome, as cores do âmbar são variadas, indo de quase branca a cereja. Acredita-se que a resina tenha poderes mágicos e propriedades medicinais. Antigamente eram feitos amuletos de âmbar. Ele ainda hoje é usado na indústria cosmética e na farmácia doméstica. A efusão de âmbar é um conhecido elixir para tratar diversas enfermidades. 

Devido ao seu valor elevado, o âmbar chegou a ser usado como meio de pagamento na Idade Média. Uma estatueta humana de âmbar pequena chegava a valer muito mais que um escravo.  

A Ordem dos Cavaleiros Teutônicos, que se tornou administradora do âmbar após tomar as terras polonesas no século XIII, monopolizou a coleta, o transporte e o comércio do material. Os catadores de âmbar eram vigiados por guardas e obrigados a vendê-lo exclusivamente para os cavaleiros teutônicos, que chegaram a estabelecer pena de morte por posse ilegal do âmbar.

O castelo de Malbork, como sede da Ordem Teutônica, liderava o comércio de âmbar. Os irmãos teutônicos usavam rosários de âmbar; esculturas confeccionadas com o material decoravam suas capelas e eram oferecidas a outros governantes da Europa medieval como presentes diplomáticos. 

No final do século XV, surgiram uniões de artesãos de âmbar nas cidades de Gdańsk e Słupsk, os quais executavam as obras de acordo com encomendas.

Hoje a legislação sobre a coleta de âmbar não é mais tão rigorosa. Se você encontrar âmbar numa praia polonesa, pode levá-lo consigo. Porém, a utilização de aparelhos para extração de âmbar da praia, danifica a natureza e está sujeita a multa. 


Fontes:
https://www.gdansk.pl/turystyka/skarby-gdanska-bursztyn,a,3697
https://www.forbes.pl/wiadomosci/70-proc-bizuterii-z-bursztynem-pochodzi-z-polski/vke96w1
http://strefa.agro.pl/bursztynowa-kraina/
https://www.amber.com.pl/bursztyn/historia-bursztynu/2478-bursztyn-w-panstwie-zakonu-krzyzackiego-w-prusach